foto: giane portal / fofurasfelinas
Atualmente, os gatos vêm se tornando companhia cada vez mais presente nos lares brasileiros. Ainda perdem em número para os caninos, mas é crescente o número de pessoas deste imenso país que vêm se apaixonando pela companhia cativante deste ronronante animal de estimação...

Esse aumento acaba gerando, também, mudança na mentalidade das pessoas quanto à forma com que abrigam os felinos de estimação. Especialmente nos grandes centros urbanos, vem sendo afastada a ideia de que os gatos domésticos devem ter vida livre, ou seja, podem ir e voltar para casa, a seu bel prazer. É indiscutível que criar um gato desta forma aumenta as chances de acidentes e morte prematura, razão pela qual vem sendo difundindo que aos gatos não se deve permitir sair livremente, mas sim serem mantidos em nossos lares, protegidos dos perigosos agentes externos.

Mas, por outro lado, gatos criados nestas condições podem acabar sendo privados, durante toda a vida, do convívio saudável com outros de sua espécie, cães e seres humanos em geral.

Gatos, por natureza, são animais retraídos, que costumam se sentir mais confiantes com pessoas e ambientes conhecidos, ou seja, onde detenham o controle do ambiente.

Ora, privar um gatinho do convívio com companheiros de sua espécie, bem como outros animais e seres humanos pode prejudicar, no futuro, sua adaptação a situações, locais e pessoas diferentes, gerando alto grau de estresse toda vez que for obrigado a se deparar com circunstâncias diferentes daquelas a que esteja habituado.

Assim, uma medida essencial para garantir ao gato uma vida adulta sem grandes sobressaltos quando deparado com novas realidades, é providenciar uma boa socialização na fase de filhote. Isto significa permitir a este filhote que seja apresentado ao maior número possível de pessoas e animais diferentes, sempre de forma positiva, objetivando fazê-lo acostumar-se mais facilmente a estas novidades.  No período de socialização, todos os laços afetivos (com animais da mesma ou de diferentes espécies) são formados e, por este motivo, constitui-se no período mais importante na vida do gato.

A chamada fase de socialização primária é bastante curta nos filhotes de felinos domésticos, ocorrendo, em média, da 2ª a 9ª semana de vida do bichano. Nem sempre é possível que o gatinho que iremos adotar esteja em casa dentro deste período. Mas, caso seja possível conhecê-lo durante nesta fase (mesmo que esteja ainda com a mãe), é importante prezar por um bom trabalho de socialização.

E o que significa fazer um bom trabalho de socialização? Esta tarefa consiste em permitir ao filhote vivenciar o maior número de experiência envolvendo várias pessoas diferentes, outros gatos e animais (como cães e pássaros). E isto deve envolver, sempre, manuseio gentil e bastante frequente dos filhotes, que deve ser recompensado por todos os comportamentos amigáveis que demonstrar. Esta recompensa pode consistir em ração úmida para filhotes, que eles costumam adorar! Gatos manuseados por vários seres humanos na fase de socialização primária costumam ser muito menos arredios a pessoas, se comparados àqueles que tiveram pouco contato com humanos na fase de socialização.



foto: giane portal / fofurasfelinas

Um bom exemplo de trabalho de socialização entre filhotes de gatos e crianças é colocar um pouco de ração úmida numa colher e deixar que a criança vá oferecendo ao gatinho, enquanto brincam. Da mesma forma com pessoas que tenham contato com o gatinho, que deve ser pego no colo e acariciado gentilmente.

Prezar por uma boa socialização permitirá que o gatinho se torne facilmente adaptável a presença de seres humanos, sendo receptível às visitas que chegam ao seu “território”. Assim, tenderá a se mostrar tranquilo e receptivo sempre que pessoas novas visitem a casa da família, sem que esta experiência se torne algo amedrontador e o faça esconder-se num cômodo até que os “invasores” deixem o ambiente...

Desta forma, conclui-se que fazer um bom trabalho de socialização com um filhote de gato que acaba de chegar ao novo lar é essencial para que se torne um adulto equilibrado e facilmente adaptável a novas pessoas e animais, sem que tal fato seja sinônimo de alto nível de estresse, tornando a convivência mais harmônica para todos!

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Cassia Rabelo Cardoso dos Santos
Colabora com textos para diversas publicações como o Guia Universo Pet, a Revista Pulo do Gato e a Revista Expressão. É adestradora da Cão Cidadão, franquia criada pelo especialista em comportamento animal Alexandre Rossi, que há mais de 10 anos atua no mercado oferecendo serviços de adestramento e consultas de comportamento em domicílio para gatos, cães e outros pets.
www.caocidadao.com.br



30 de jul. de 2012

House of Night | Gato do Livro

Série House of Night - P.C. Cast e Kristin Cast


Sinopse: Em The House of Night, você vai conhecer um mundo parecido com o nosso, exceto pelo fato de que nele os vampiros sempre existiram e convivem tranquilamente com as pessoas normais. No primeiro volume, Marcada, Zoey, uma garota de 16 anos, acaba de receber uma marca que vai transformar a sua vida por completo. Zoey terá que se afastar de seus amigos e de tudo aquilo que fazia parte da sua vida até então. A menina vai se transformar em vampira e usufruir de poderes que ela nem imaginava possuir. Mas para isso ela precisa suportar o difícil período de transformação, caso contrário morrerá.


"Marcada" é o primeiro livro da Série House Of  Night, onde somos apresentados a um novo tipo de vampiros.

No mundo de Zoey (protagonista da história), os vampiros já existem há muito tempo, apesar de sofrerem um certo preconceito. Na adolescência, quando recebem o "chamado", ou seja, são marcados (recebem uma tatuagem espontânea na testa) devem se dirigir à Morada da Noite, escola onde aprenderão como vampiros vivem e serão cuidados para que não rejeitem as mudanças que ocorrerão em seus corpos (para se tornar vampiros).

A série ainda está sendo lançada no Brasil, serão 12 livros, dos quais 9 já foram lançados por aqui.

Os vampiros desta série são bem incomuns e, o que mais me agrada, é que há toda uma magia por trás deles.

Você deve estar se perguntando "o que os gatos tem a ver com esta história"? Tudo! Os vampiros da série House of  Night amam gatos e entendem todo o significado místico dos bichanos!

Na Morada da Noite, são os gatos que escolhem seus donos e interagem com eles de uma forma muito bacana, de certa forma o gato reflete a personalidade de seu dono.

Fora isso, os gatos são venerados na escola e tratados com muito amor e respeito, pois os vampiros entendem seu significado, sua importância e sabedoria.

Nos livros (especialmente em um livro ligado à série - Manual do Novato), os gatos estão totalmente ligados à Deusa Fréya, Deusa da Fertilidade, da Guerra e da Riqueza, viveu em Folkvang (campo de batalha) e possuía a habilidade de voar, o que fazia com uma charrete puxada por dois gatos brancos: Bygul (cabeça de ouro) e Trjegul (árvore do âmbar dourado). Após servirem a Deusa por 7 anos, eles foram recompensados sendo transformados em bruxas, disfarçadas em gatos pretos.


Bacana, né?


Os gatos eram os animais favoritos da Deusa Fréya, considerados símbolos de carinho e sensualidade, ou da personificação da fertilidade.


Confesso que eu gostava mais desta série no início, mas continuo acompanhando especialmente pela parte felina, adoro quando os gatinhos dos personagens aparecem!

De uma forma geral, os livros são muito bacanas, divertidos e, pra quem curte gatos, é ainda mais legal poder ver como o lado místico dos felinos se encaixa perfeitamente com o temperamento que nós podemos observar no dia-a-dia dos nossos gatinhos!

Vale a pena!

Laura
www.gatosnabiblioteca.blogspot.com
@GatosBiblioteca




Gato-selvagem-escocês

Na coluna deste mês vamos voltar no tempo, às origem de TODOS os gatos domésticos: o gato-selvagem (Felis silvestris)!



Gatos-selvagens não são gatos mal humorados (se bem que alguns viram tigres quando provocados...) nem ferais, são parte de uma espécie diferente e, atualmente, bastante rara.


Existem 5 espécies de gatos-selvagens:

- Europeu (Felis silvestris silvestris)
- Ocidental (Felis silvestris lybica)
- Africano (Felis silvestris cafra)
- Asiático (Felis silvestris ornata)
- Chinês (Felis silvestris bieti)
Gato-selvagem-escocês


Todos possuem características semelhantes, mas dependendo de onde vivem, são ligeiramente maiores ou menores e, logicamente, existem diferenças na cor e textura do pelo.


Eu escolhi me concentrar mais no gato-selvagem-escocês, porque é o único que tem a sua própria sub-especie (Felis silvestris grampis - sub-espécie do grupo Europeu) e com algumas caracteristicas especiais, por ter evoluído em uma ilha.


O gato-selvagem-escocês é um pouco maior que um gato doméstico, mas muito mais musculoso, com os traços faciais bem definidos. Um macho adulto chega a pesar 9kg, e uma fêmea, 7kg. O pelo é listrado como alguns gatos domésticos, mas muito mais espesso, com sub-pelo, inclusive na cauda. As listras da cauda são bem escuras e definidas, a ponta é sempre negra e arredondada. Esse gato é extremamente ágil e rápido e pode alcançar velocidades de até 45km/h!!! Atualmente existem cerca de 400 gatos-selvagens na natureza (somente na Escócia) e bem poucos em cativeiro em zoológicos britânicos.

Gato-selvagem-escocês

Um grande problema da linhagem do gato-selvagem-escocês é, surpreendentemente, a perda da raça pura, pois é muito comum gatos-selvagens e "domésticos" (ferais e gatos que vivem em fazendas) cruzarem; os filhotes obviamente não são nem selvagens, nem domésticos - esses sim são gatos indomáveis pois não têm o medo inerente dos humanos como os selvagens e não são nada dóceis como os domésticos! Muitos desses gatos híbridos são pretos e são conhecidos como "kellas". Acredita-se que um único gato-selvagem-escocês melanístico (preto) existe no momento, filmado quase que por acidente por um time da BBC, que há dois anos gravava um programa sobre esses gatos tão especiais.


A dieta do gato-selvagem-escocês consiste principalmente de coelhos e lebres, mas também outros roedores e até peixes, pois esse gato não é tão averso a água como a maioria dos felinos. Incrivelmente não caçam pássaros, a não ser em último caso, quando não acham nada mais apetitoso.


As fêmeas têm uma gestacao de 60 a 68 dias e nascem em média 4 filhotes. A expectativa de vida na natureza é de 8 anos, 15 em cativeiro. Segundo estudos, 92% das causas de morte do gato-selvagem é de origem humana: armadilhas, atropelamento, caça ilegal, envenamento, perda de habitat, etc.

Gato-selvagem-africano

E uma curiosidade: acredita-se que o verdadeiro antecessor dos gatos domésticos, como os conhecemos hoje, foi um gato-selvagem-africano, domesticado há cerca de 100 mil anos. Os genes desses gatos ainda são encontrados no código genético dos nossos gatinhos!


Bea
facebook.com/tudogato



26 de jul. de 2012

Saculite | Dia de Veterinária


foto: giane portal / fofurasfelinas
Existem muitas coisas que os gatos odeiam e uma das principais é ficar doentes. Nas consultas eles são manipulados, apertados, puxados, furados e, ainda por cima, às vezes saem humilhados parecendo um abajur pelo uso do colar elisabetano. Foi me lembrando da cara de mau humor de uma das minhas pacientes, a Priska, que eu escolhi o tema para esse artigo de hoje, e ele se chama: Impactação e Abscedação do saco anal.


A Priska já não gostava das visitas à clínica, mas eram toleráveis. Sua súdita (como costumo chamar os proprietários de gatos) é bastante dedicada e qualquer mudança de comportamento ela levava a gatinha para nossa atenção.


A Priska estava agindo estranho, se lambendo muito na região da base da cauda, tanto que a pelagem nessa área já estava mais rarefeita. Durante o exame físico eu percebi que ela também protegia a cauda, se virando todas as vezes e me encarando de frente. Juro que se eu pudesse ler os pensamentos da Priska, nessas horas, eu estaria vendo algo do tipo: "Não sei o que deu na cabeça da minha súdita em me trazer aqui, mas isso não significa que você tem permissão para me apertar e ainda por cima avançar o sinal".


Eu tive que pedir ajuda para examinar e, ao chegar à região perianal (ao redor do ânus), percebi um aumento de volume. Durante a palpação, a pobrezinha soltou o maior grito já registrado na história do atendimento felino. Ela estava com uma saculite.


Ao redor do ânus os felinos possuem duas estruturas chamadas de sacos anais, não visualizadas na pele, mas elas abrigam glândulas sebáceas e apócrinas. Quando o animal defeca, devido à compressão mecânica, essas glândulas secretam substâncias que vão auxiliar na lubrificação. Os felinos também secretam por essas glândulas de forma voluntária para marcar território e quando se sentem ameaçados. São os tão conhecidos “rabujo”.



A secreção dessas substâncias pode estar reduzida levando à impactação do conteúdo (figura 1), gerando dor e tenesmo (dificuldade para defecar). Além disso, pode ocorrer a infecção com formação de abscesso no saco anal, levando ao acúmulo de secreção purulenta (figura 2), intumescimento da região e muita dor.

Figura 1: Esvaziamento do saco anal com presença de material espesso – impactação
Figura 2: Drenagem de abscesso de saco anal.

Geralmente o gato começa a se esconder, proteger, lamber e morder a região da cauda e perianal. O tratamento para impactação envolve sedação e esvaziamento do saco anal com muito cuidado. O tratamento para abscesso envolve sedação, drenagem, limpeza, irrigação da ferida e antibiótico. Ah sim, claro, uso do colar elisabetano.



Ao contrário do que as pessoas acreditam, os sacos anais não devem ser esvaziados no banho e essa prática pode levar à injúria e infecção do local.



E foi assim, um dos atendimentos na Priska, seu abscesso foi drenado e ela foi para casa aborrecida, mas com menos dor com certeza. Hoje a Priska já não está mais entre nós, mas eu prefiro acreditar que lá no fundo, um dia, em algum momento, ela me perdoou e até gostou um pouquinho de mim.


Alice Ribeiro
diarioveterinaria.blogspot.com
www.formspring.me/alicevet
twitter: @alicevet


Imagens - Fonte: NORSWORTHY et al, 2011 (The Feline Patient)




Seu gato adora pular e escalar, certo? Então ele vai adorar o Wall Barrel - uma mistura de prateleiras (que já mostrei por aqui) e cama, mas que quase parece uma peça de circo!!

O Wall Barrel são cilindros presos a partir de tiras na parede revestidos externamente em algodão, lã ou veludo. Internamente são revestidos em pele falsa ou algodão, onde também é um ótimo lugar para tirar uma soneca.



Criação de Lance Foley, escultor e designer e Haruko Fukui arquiteto, donos de  uma pequena empresa localizada em Nova York, nos Estados Unidos, a ItchyKnee. http://www.itchyknee.com

Os barris estão disponíveis em 3 tamanhos diferentes:
Pequeno: 35cm  (comprimento) 30cm (diâmetro)
Médio: 70 cm (comprimento) 30cm (diâmetro)
Grande: 100cm (comprimento) 30cm (diâmetro)

O que permite que você os combine de várias formas diferentes para criar uma “estação de escalada” para seu gato!






Por serem presos na parede, o Wall Barrel não ocupa muito espaço e ainda permite que seu bichano faça alguns exercícios escalando as peças.


Não quer pendurar nada nas paredes? Os barris pequenos também estão disponíveis em uma versão para o chão, o Floor Barrel. Ou você pode empilhá-los para criar uma torre de escalada divertida.


As peças podem ser compradas nos Estados Unidos por 70 dólares o pequeno, e 210 dólares a peça grande.


Fernanda Frias
twitter: @a_fepa





Foto: http://www.epetts.com/pets/pets_profile/36
Da ponta do seu nariz até o fim de sua cauda, o Oriental é uma obra de arte de design elegante. Este gato parece deslizar graciosamente com suas patas longas e finas.

O Oriental vem em todas as cores que você imaginar, e, provavelmente, algumas cores que você nem imaginou.

Pode muito bem ser a raça de gato mais colorida do planeta, com cores que dariam inspiração a Leonardo da Vinci.


História

Na década de 50, na Inglaterra, criadores interessados em siameses com cores diferentes, promoveram o cruzamento de siameses com: russian blue (azul russo), british shorthair, e SRD de pelo curto. Os gatos resultantes tinham todas as características físicas dos siameses, exceto as cores; eles foram novamente cruzados com siameses, e originaram gatos coloridos e gatos com a cor padrão dos siameses.

Inicialmente, cada cor foi classificada como uma diferente raça. Logo, ficou claro que haviam centenas de cores, e era inviável classificar cada cor como uma nova raça. Então, todas as cores não padrões dos siameses foram classificadas como oriental.

No ano de 1960, criadores americanos empolgados com a raça oriental, promoveram o cruzamento de siameses com abissínio, criando novas cores.

Em 1970, foram cruzados siameses com balineses, originando orientais de pelo longo. (oriental longhair)
A CFA (cat fanciers association)aceitou a raça oriental para registro em 1972, e para campeonatos em 1976.

Em 1988, o oriental de pelo longo foi aceite pelo CFA para o registro, e posteriormente para o campeonato.

Em 1995, o CFA uniu o oriental de pelo curto e o oriental de pelo longo em uma raça chamada Oriental.
A TICA (The International Cat Association) aceitou a raça para campeonatos em 1985.


Aparência

A impressão geral dos gatos desta raça, é que são finos elegantes e graciosos. Não são gatos grandes, mas são longos e altos.

Foto: http://www.free-pet-wallpapers.com/Free-pet-wallpapers/Cat/Oriental-shorthair-cats.html

São atletas, e possuem um peso muscular surpreendente. Pesam entre 4 e 6,5 kg.

• Cabeça longa, inserida em um triangulo decrescente. Vista de perfil, é convexa. Focinho fino, bem formado, e nariz comprido, e queixo médio. Orelhas grandes, largas, afastadas na base, pontiagudas. Olhos de tamanho médio, em formato de amêndoa, com a cor verde esmeralda ou a cor verde jade, exceto nos gatos de pelagem branca, onde os olhos são azuis. Olhos amarelos são aceitos para pelagem ruiva e creme.
• Pescoço longo e fino.
• Corpo longo, esbelto, fino e tubular, e abdômen estreito.
• Patas longas e finas, com ossatura fina e pés ovais.
• Cauda comprida, fina, desfiando nas pontas.
• Pelagem

Shorthair: pelagem de textura fina, muito curta, macia, acetinada e deitado no corpo.
Longhair: Pelagem de textura fina, de comprimento médio, sedosa, e fica rente ao corpo, exceto para a pelagem da cauda, que é exuberante, em formato de pluma, e consideravelmente maior do que o pelo do corpo.

Todas as cores e padrões aceitos, exceto as cores padrões do siamês. Como as cores e padrões são demasiados numerosos para citar, chegando a 300 cores, elas foram divididas em classes: sólidas, tabbies, torties, particolor, bicolor e tabby . Mais detalhes: http://www.tica.org/members/publications/standards/si.pdf


Saúde e Predisposição a Doenças

Foto: Cats rule
O oriental faz parte do grupo dos gatos siameses, e a maioria das doenças predispostas para siameses, balineses e orientais então citadas. Para mais detalhes, consulte: http://www.fabcats.org/breeders/inherited_disorders/siamese.php

Doenças dermatológicas
• Bolhas epidérmicas.
• Hipotricose congênita (diminuição da quantidade de pelo)
• Vitiligo
• Tumor mamário

Doenças oculares
• Estrabismo congênito
• Degeneração progressiva da retina

Doenças neurológicas
• Doença de armazenamento em lisossomos
• Mucopolissacaridose do tipo VI
• Doença de Pick Niemann
• Ceróide lipofuscinose
• Ataxia - andar descoordenado
• Doença periférica congênita vestibular
• Hidrocefalia
• Surdez congênita
• Síndrome de hiperestesia

Doenças músculo-esquelético
• Fenda palatina
• Fratura do colo femoral
• Cauda quebrada

Doenças cardiovasculares
• Fibroelastose endocárdica
• Estenose aórtica
• Paralisação atrial
• Cardiomiopatia dilatada


Doenças respiratórias
• Asma Felina / Doença brônquica
• Tumor de cavidade Nasal
• Pólipos nasais

Doenças gastrointestinais
• Estenose pilórica, disfunção gástrica e / ou megaesôfago e /
• Adenocarcinoma do intestino delgado
• Pólipos intestinais

Doenças Urogenitais
• Priapismo (ereção persistente e dolorosa do pênis)

Doenças endócrinas
• Hipertireoidismo (glândula tireóide hiperativa)
• Hematológicas

Doenças imunológicas
• Mastocitomas
• Linfoma tímico
• Amiloidose


Cuidados

• Animais de pelos longos, escovar três vezes por semana.
• Animais de pelo curto uma vez por semana.
• Alimentação de boa qualidade.
• Bandeja de areia sanitária a disposição, e sempre limpa.
• Visita ao médico veterinário a cada 6 meses.
• Vacinas, vermífugos, e limpeza ocular e auricular conforme orientação do médico veterinário.
• Castração indicada.


Comportamento/Temperamento

Foto: http://www.housecatscentral.com/ORIENTALCAT.htm
Oriental tem uma personalidade tão colorida quanto sua pelagem.

Ideal para quem quer um gato que interage, e brinca demais. Possui uma vocalização intensa, e está sempre miando, seja para chamar atenção, ou para agradar.

São intensamente ligados aos seus donos e querem compartilhar a vida com eles.

Adoram jogos, principalmente de apanharem objetos lançados por seus donos, e adoram brinquedos, sendo que cada gatinho tem seu brinquedo preferido, como sacos de catnip, ratinhos de borracha, chocalhos, e até bolinhas de papel. Adoram caixa de papelão e ficam horas se divertindo com uma. Não se tornam adultos em relação a brinquedos e jogos, sendo que um gatinho idoso ainda brinca como uma criança.

Alguns não gostam de visitas e de algum membro da família, mas a maioria ama todos e adora uma festa.
Dão-se bem com crianças, gatos e cães.

Ficam tristes e cabisbaixos quando ignorados.

Nos momentos de maior atividade, o oriental encontra uma maneira de interagir. Um empurrãzinho enquanto estamos comendo, uma puxada no cadarço quando estamos amarrando o sapato, derrubar a pasta de dente enquanto escovamos o dente são alguns exemplos.

Eles vão nos receber na porta. E se ocorrer algum atraso, ele age e te olha de uma forma como quem diz: por que você não telefonou dizendo que ia se atrasar?

No mais calmo dos tempos, ele divide o calor do nosso colo, com um ronronar reconfortante.


Notas

Nota1: Esta coluna, não é uma coluna veterinária, por isso as doenças não são detalhadas, tendo apenas uma descrição básica. Para informações maiores, entrem na coluna Dia de Veterinária, http://www.tudogato.com/search/label/Dia%20de%20Veterin%C3%A1ria
Nota2: Apesar de todas as qualidades de um gato de raça, um vira latinha apresenta milhões de qualidades, que o farão tão ou mais especial que qualquer gato de raça pura.
Nota3: Pense sempre em adotar um gatinho. Não existe um ato de amor tão especial, quanto à adoção.



MV Marcelo Samegima Aleixo
http://www.facebook.com/profile.php?id=100000623329523
e mail e MSN: msaleixo@hotmail.com



5 de jul. de 2012

Gatos versus Ratos | Gato Geek


O primeiro emprego oficial dos gatos, há 9.500 anos atrás, foi de Exterminador de Ratos. Isso porque GATO é caçador por diversão e não pode ver um bichinho eletrizante dando sopa, que logo investe num bote, numa caçada triunfal [quando não leva a barata-troféu direto para você]!


Bem antes de serem os ‘fofinhos-da-mamãe’, os ‘tchutchucos-do-papai’, reizinhos dos sofás e ditadores absolutos em nossas camas, eles viviam perto dos silos e armazéns de alimentos para proteger a comida humana de roedores. Daí começou a famosa rixa Gatos versus Ratos.


O que a História da Humanidade não ensinou, a infância tratou de deixar bem claro, já que muita gente cresceu vendo a pancadaria que era a trapalhice do gato Tom [raça Russian Blue] correndo atrás do camundongo Jerry. Seus criadores, William Hanna e Joseph Barbera, se empenharam tanto na violência da rivalidade, que muitas cenas deste desenho animado da MGM [“Tom e Jerry”- 1940] foram censuradas e retiradas para, só assim, serem exibidas no Reino Unido. O curta de animação, que mais parece telejornal sensacionalista da tarde onde desgraça pouca é bobagem, recebeu 7 prêmios Oscar na categoria. O grito de dor do felino Tom [dublado pelo próprio William] até hoje me dá calafrios...

Os gateiros vão se derreter em ver Tom tentando rugir como o Leão no logotipo da Metro-Goldwyn-Mayer:


Os humanos mais jovens e menos ingênuos são testemunhas da tal briga eterna, através da versão “Comichão e Coçadinha” [original ‘Itchy & Scratchy’], que figura dentro do casting da animação ‘Os Simpsons’. Nesta paródia moderna de Tom e Jerry, não poderia faltar mais porradaria comendo solta - só que é a vez do rato cruel caçar o gato tolinho. Desde 1989, esta dupla tragicômica esquenta a desavença gato X rato, mas também levanta a crítica de que, mesmo o gato sendo a vítima neste caso, sempre vai ser tachado de vilão pela sociedade. Há quem ache ‘Comichão e Coçadinha’ moralmente incorreto, desaconselhável para ‘menores de 35 anos’, dentro e fora da sociedade Springfieldeana.

É fato que Tom e Jerry tiveram raros e preciosos momentos de trégua. E este fato se repete...

Na vida real, esses carinhas podem se apegar e viver como melhores amigos, sim! O livro "UnlikelyFriendships” de Jennifer S. Holland [especialista em Ciência e História Natural na National Geographic] mostra fotos e conta 47 amores improváveis entre animais ‘rivais’, até mesmo de presas + predadores. Seja também testemunha ocular de uma destas paixões felinas:

A incomum amizade de Coco [uma linda cacatua] e Lucky [um gatinho que adora se esconder debaixo das cobertas na cama dos humanos] começou quando o pássaro passou a esfregar o gato com o pé.

O primeiro agrado deu espaço para mais: caminhadas pela cabeça do felino, que além de não se importar, aparenta gostar bastante do carinho.

Outro alvo deste chamego é a orelha de Lucky - Coco cola sua língua negra nas orelhas do gato, as amassa com manobras e sempre as toca com o bico, parecendo fascinada pela textura e sabor da pelagem macia e a consistência daquele pedacinho molenga de seu corpo.

"Dá o pé, Loro!"

O performista Gregory Pike, mais conhecido como ‘The Dog-Cat-Rat Man’, passeia pelas ruas de São Francisco com o rato Mousey montado no gato Kitty, por sua vez montado no cachorro Booger, o que lhe rende 100 dólares por dia para sobreviver, mais milhões de espectadores no Youtube.

Prefiro a maneira mais ‘soft pela qual a ex-cabelereira e atual desenhista Lucie Dumas retrata a inimizade entre Gatos e Ratos, ou sua relação bastante amigável. É menos fatal, mais divertido, mais bacana, saudável e colorido: na paleta de Lucie consta o vermelho-sangue, o roxo-artéria, o verde-veia, juntos do azul-calcinha, do amarelo-bebê, do rosa-chiclete...

Mais ilustras das cenas de Gatos X Ratos + Gatos criadas por Lucie Dumas, navegue AQUI

Trinity Carolina



Bom dia POVO!!!

O sortudo que levou o Arranhador Ecológico da Felis Catus foi o bichano da Maki Endo!
Página do resultado >> http://sorteie.me/fb/lOb

O sorteio foi realizado no "sorteie.me" na manhã de hoje por termos problemas com a internet na 6ª feira.


Ótima semana a todos!
Tudo Gato



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