A clínica veterinária de pequenos animais lida com essa questão com grande frequência. Todos os dias há proprietários de gatos me procurando em busca de informações acerca da castração dos seus animais, tanto os machos quanto as fêmeas. Quais são as vantagens? E quais são as desvantagens?

Esse é um assunto muito amplo e eu pretendo abordar completamente em dois artigos.

Vamos falar sobre a castração no gato macho, com as dúvidas mais frequentes e comportamento sexual. Cabe falar também sobre as vantagens e desvantagens da castração, cuidados que devemos ter no pós-operatório e com o gato castrado pelo resto da sua vida. As mesmas dúvidas envolvem a castração da fêmea, bem como a importância dos hormônios, e as vantagens e desvantagens. Também abordarei o cuidado pós-operatório e a atenção especial dada à fêmea castrada.

Antes de falar sobre castração vamos conceituá-la. A contracepção cirúrgica é a retirada das gônadas. No macho a contracepção cirúrgica conta com a retirada dos testículos, por incisão no escroto. Na fêmea a cirurgia envolve a retirada dos ovários e cornos uterinos. A castração do macho então é conhecida por orquiectomia em bolsa (retirada dos testículos localizados na bolsa escrotal) e na fêmea chamamos de Ovário-salpinge-histerectomia (retirada de ovários, salpinge e útero) ou, para os íntimos, OSH. A contracepção cirúrgica da fêmea pode ser realizada pela retirada apenas dos ovários, entretanto muitos clínicos optam pela retirada dos cornos uterinos no intuito de evitar a ocorrência de doenças uterinas. A contracepção também pode ser realizada pela vasectomia ou ligadura da tuba de salpinge, entretanto o comportamento sexual do animal continua a ser expresso.

Vantagens e desvantagens:

Há muitas indicações para a castração em fase pré-puberal (antes da puberdade) e diversos estudos já foram conduzidos para avaliar as condições e consequências dessa prática. Havia a preocupação acerca da mobilização do sistema imune do animal castrado nessa fase, devido ao estresse causado pela cirurgia e anestesia, entretanto estudos em gatis foram realizados e gatinhos castrados nessa fase não estão mais propensos à infecções do que aqueles castrados na idade adulta (HOWE e OLSON, 2000). Hardie (2007) relata que em um estudo realizado em 859 gatos foi observada uma maior incidência do comportamento mais reservado, medroso, naqueles gatos castrados em fase pré-puberal quando comparados com gatos castrados em idade adulta, porém observou-se também uma menor incidência de asma felina, gengivite e hiperatividade nesses gatos.

Foi observada menor incidência do comportamento de marcação de território por urina em spray, brigas e passeios nos gatos machos castrados. Aqueles que foram castrados antes de 5,5 meses também apresentaram menor incidência de abscessos, agressão ao veterinário (isso é bom), comportamento sexual e marcação de território por urina em spray, quando comparados com gatos castrados em idade adulta (HARDIE, 2007). Então quando castramos o machinho espera-se que ele deixe de sair de casa para namorar, evitando-se assim as brigas com outros gatos e diminuindo com isso as chances dele contrair uma série de doenças infecto-contagiosas.

A castração também pode apresentar efeitos sobre o desenvolvimento da genitália externa. Em um estudo, gatas castradas às 7 semanas ou aos 7 meses apresentaram vulva infantil (menor que a vulva adulta), entretanto não há relatos de doenças como vaginite ou dermatite da região ao redor da vulva, devido ao tamanho da mesma, em gatas. A testosterona é responsável pelo desenvolvimento adulto do pênis, prepúcio e das espículas penianas em gatos. Foi observado que a exposição peniana, como procedimento veterinário, pode ser mais difícil quando o gato é castrado às 7 semanas ou aos 7 meses, devido ao menor desenvolvimento das espículas penianas (REICHLER, 2008).

A castração em machos previne doenças em epidídimo ou testículos, como torção testicular ou neoplasia, entretanto elas são bastante raras em gatos.

As desvantagens na castração envolvem a própria esterilização do animal. Após esse procedimento ele não estará mais apto a reproduzir.

Diversos estudos também já foram conduzidos no intuito de verificar se há correlação entre a castração precoce e o desenvolvimento da FLUTD (Doença do trato urinário inferior felino). Não foi evidenciada a correlação entre o aparecimento da FLUTD e a castração em qualquer idade. Entretanto quando considerados os grupos de gatos castrados e OBESOS, o risco do desenvolvimento de FLUTD foi maior.

Embora a obesidade possa ocorrer em gatos castrados ou não, há estudos que mostram que gatos castrados apresentam 3,4 vezes mais chances de se tornarem obesos, quando comparados com gatos inteiros. A obesidade não é necessariamente uma consequência da castração, entretanto é importante controlar o peso de animais castrados. A obesidade pode ser prevenida com simples ações como a administração de alimentos com menor quantidade de gordura e em refeições controladas. A prevenção da obesidade é importante para se evitar doenças decorrentes da mesma, como a diabetes melittus, e também evitar os efeitos negativos na expectativa de vida. O paciente castrado possui as mesmas necessidades energéticas que um paciente não castrado, para manutenção da vida. Entretanto o gato castrado, por ter inibido o seu comportamento de atividade sexual, pode se tornar mais sedentário. Isso não é uma verdade para todos os gatos, apenas uma possibilidade. É recomendado que o paciente castrado faça uso de uma ração apropriada para animais castrados.

Estudos mostram que a castração precoce não tem influência no crescimento dos animais, porém há sim um retardo no fechamento da placa fiseal (placa de crescimento do osso). Em gatos castrados precocemente foi observado um comprimento cerca de 13% maior do osso rádio devido a esse retardo. Entretanto a susceptibilidade à fraturas também é maior nesses casos, principalmente quando há obesidade associada.

Segundo Reichlerproprietário do animal castrado, quando comparado à grande parte dos proprietários de animais inteiros.

Procedimento cirúrgico no gato macho:

O gato a ser castrado deve ser avaliado criteriosamente pelo veterinário para a estimativa do risco anestésico. Pacientes jovens e saudáveis, que não apresentam doença sistêmica, como problemas renais ou hepáticos, possuem um risco anestésico baixo. Fatores que aumentam o risco anestésico são idade maior que sete anos e doenças concomitantes.

Claro que quando decidimos castrar nosso gatinho não vamos levá-lo em uma situação crítica ameaçadora da vida. Geralmente o paciente da castração eletiva está saudável, se alimentando bem, com vacinas e vermifugação em dia. Então serão realizados exames pré-operatórios no gatinho para avaliação da condição física e escolha do protocolo anestésico mais seguro.

Por ser um procedimento rápido, alguns clínicos optam pela anestesia geral ou sedação de curta duração, cerca de 20 a 30 minutos, e um bloqueio anestésico local, visando a analgesia (ausência da dor) durante o procedimento. A incisão é realizada no escroto e túnicas que envolvem o testículo. Posteriormente há uma ligadura no plexo que irriga os testículos e no canal deferente. Há então a retirada das gônadas e geralmente a incisão do escroto não é suturada. Não se assustem porque o corte fica aberto sim. Essa região é bastante irrigada e geralmente quando há sutura da pele pode haver bastante edema (inchaço).

Por ser uma cirurgia pouco invasiva, alguns clínicos evitam usar antibiótico oral no pós operatório, apenas o anti-inflamatório e spray ou pomada cicatrizante. Entretanto o uso de antibiótico via oral por cerca de sete dias pode ser necessário. O spray ou pomada devem possuir na sua composição susbtâncias que promovam a cicatrização e evitem uma infecção local. Não é recomendado o uso de spray ou pomada com anti-inflamatórios esteróides pois esses vão retardar a cicatrização.

As orientações pós operatórias imediatas envolvem a administração dos medicamentos para evitar uma infecção, para controle da dor e para cicatrização da lesão. Geralmente o gato lambe tudo que for colocado ali então o uso de colar elizabetano por, ao menos, 3 dias pode ser recomendado.

Muitas dúvidas ainda podem surgir acerca da castração do gato macho. É importante que todas elas sejam esclarecidas antes do procedimento. O veterinário responsável pelo seu gatinho deve estar sempre à disposição para responder o que for necessário.

Eu tenho três gatos castrados, todos eles precocemente (aos 5,5 meses). E agora mesmo estão me rodeando para saber sobre o que estou escrevendo. Claro que o macho está se gabando por ter seu “sexo” tratado do primeiro artigo, mas como as fêmeas são maioria aqui em casa, ele está bem quietinho, não provocando a paciência delas.

É isso aí, daqui a 15 dias eu volto falando daquelas que também são castradas, exigem mais cuidado pós operatório e são mais do que especiais, as FÊMEAS (pronto, gatinhas, não precisam ficar com ciúmes).

Até mais!

Alice Albuquerque
diarioveterinaria.blogspot.com
twitter: @alicevet

Literatura consultada:
HOWE, L.M.; OLSON, P.N. Prepuberal Gonadectomy – Early-age neutering of dogs and cats. IN: Recent Advances in Small Animal Reproduction, 2000. (http://www.ivis.org/advances/Concannon/olson/chapter.asp?LA=1)
HARDIE, E. Pros and cons of neutering. In: SEVC Proceedings 2007. (http://www.ivis.org/proceedings/sevc/2007/hardie2/chapter.asp?LA=1)
REICHLER, I.M. surgical contraception: Pros and cons. In: 6th International Symposium on Canine and Feline Reproduction. (http://www.ivis.org/proceedings/sevc/2007/hardie2/chapter.asp?LA=1)




Quando finalizei esse desenho do "Gato que é gato..." acabei dando risada da cara do gato L!nk. Espero que gostem! rs. Tadinho!

Abraços a todos!
Lauesg



25 de out. de 2010

Para começar - Adotar e Amar



Olá! Em primeiro lugar, gostaríamos de expressar nossa alegria por termos sido convidados a escrever uma coluna aqui no Tudo Gato. Valeu Lauesg! É uma honra.

Bem, depois que fomos convidados e, claro, aceitamos escrever sobre adoção aqui no Tudo Gato, ficamos pensando sobre que assunto falaríamos primeiro, qual de nós dois escreveria ou se escreveríamos em conjunto. Resolvemos nos revezar nas postagens, assim vocês terão textos com enfoques ligeiramente diferentes cada vez. Durante o tempo pelo qual o Lauesg nos permitir continuar colaborando com o Tudo Gato, vamos falar sobre proteção e bem estar animal, adoção, voluntariado, posse responsável, legislação... E vamos contar algumas histórias. Então, pra começar, resolvemos contar a nossa história. Não se preocupem, não precisam sair do blog - não é a história da nossa vida não! Mas, a de como e porque resolvemos usar parte do nosso tempo, dinheiro, espaço e sanidade para nos envolvermos com animais que não são nossos, nem de vocês, mas que na realidade, são de todos nós. E nós devemos isso a um gato.

Eu e a Carol somos arquitetos (mas vivem perguntando se somos veterinários) e, quando ainda éramos “pessoas normais” (a Carol diz que ainda somos pessoas normais!), tínhamos um cachorro (o Doni) e dois gatos (o Frodo e o Gizmo).

Até que surgiu o Morcegão.

Um dia, depois de sair do trabalho, pegar o carro e percorrer uns três quilômetros, comecei a ouvir algo parecido com o miado de um gatinho. Depois de ter certeza de que eu não estava ouvindo coisas (e rodar mais um ou dois quilômetros!), resolvi parar e investigar a origem do miado. Quando abri o capô do carro lá estava: um enorme par de orelhas com um gatinho no meio: pretinho, desnutrido, com as patinhas queimadas, encolhido num cantinho do motor do carro.

Morcegão

Levei o gatinho pra casa, tratamos e cuidamos dele até que ficasse bonitinho apresentável. Mas, naquele momento, não pretendíamos ter mais um gato. Então, decidimos tentar encontrar um lar para o Morcegão (não é necessária nenhuma explicação a respeito do nome, né?). Bem, ninguém que conhecíamos queria adotar um gatinho (ah, vamos falar da dificuldade de encontrar lares para gatos nessa coluna) e nossos cartazes também não estavam dando nenhum resultado.

Foi quando surgiu a idéia do Miaaudote. Blog criado, o Morcegão foi nosso primeiro focinho publicado. É claro que não deu certo - só parentes e amigos acessavam nosso blog!

No início, a intenção era apenas criar uma espécie de “classificados” de animais para adoção. Mas acabamos nos envolvendo com o assunto e descobrindo um mundo ao qual, até então, não tínhamos prestado a atenção – aquele dos animais que não são nossos, nem de vocês. E, quanto mais você se envolve, mais você vê o que antes não via. E, aí não tem mais volta. Esse mundo está ali, bem na sua frente e não dá mais pra ignorar.

Tudo o que falaremos aqui tem a ver com amor - amor por animais em geral e por gatos em especial. Mas, acima de tudo, tem a ver com responsabilidade. Nós esperamos que vocês gostem. E que consigam ver um pouquinho o mundo do jeito que vemos.

Ah, claro - o Morcegão! Que fim levou o Morcegão? O Morcegão nunca foi doado; ficamos com ele. Hoje, muito mais sofisticado (e com orelhas bem menores), ele se chama Vlad e é a mascote do Miaaudote. Está sempre lá, no rodapé da página, observando tudo o que escrevemos.


Um abraço.

Allan (a próxima é da Carol).
http://miaaudote.blogspot.com/





Amor em Minúscula - Francesc Miralles

Sinopse: Samuel vive fechado na solidão de seu apartamento, do qual só sai para dar aulas. Mas esse mundo isolado que construiu começa a desabar no dia em que um gato aparece à sua porta. O felino levará Samuel até Titus, um redator que lhe ensinará instimáveis lições de vida, que o leva a reencontrar Gabriela, um amor de infância. É o início de uma aventura de revelações surpreendentes.

“Entendi de repente que nosso futuro depende de atos tão mínimos como o de alimentar um gato…”

Clique na imagem para ampliar.
Escolhi este livro para o primeiro post do "Gato do Livro" porque este não é simplesmente um livro com um gatinho na história, e sim uma história de como um gato pode realmente mudar a vida de um homem (quem duvida?? rs).

A história gira em torno de Samuel, um professor de alemão solitário que vive em Barcelona e não consegue desenvolver uma amizade com ninguém, nem mesmo com sua irmã, a única família que lhe resta. Não, ele não é mal humorado... é simplesmente quieto e solitário e deprimido, daquelas pessoas que não conseguem ver beleza e alegria em nada a sua volta.
Tudo muda em sua vida no momento em que ele encontra na porta de sua casa um gatinho amarelo. Batizado de Mishima, o gato muda completamente a vida de Samuel.

A chegada do gatinho gera uma série de acontecimentos, principalmente leva Samuel a conhecer e se relacionar com outras pessoas, como a veterinária de Mishima, seu vizinho Tito e o aparentemente maluco Valdemar.

No meio dessa reviravolta, Samuel reencontra Gabriela, um antigo amor de infância, que o faz ter vontade de viver e procurar a felicidade novamente.
Enquanto procura por Gabriela, Samuel acha e conhece a si próprio e descobre que ele também quer e sempre quis ser feliz, apesar de ter se acomodado e desistido de procurar a felicidade.

A narrativa é bem leve e tranquila, chamando a atenção os diálogos entre Samuel e seus novos amigos. O livro todo é narrado por Samuel, por sua perspectiva de quarentão quadrado, depressivo e carente, chegando a ser até divertido!

O livro tem um tom meio filosófico, faz a gente pensar na vida e é cheio de referências a outros escritores, como Kafka e Goethe.
É um livro para ler e refletir, sobre a vida, sobre os amigos, sobre como o que parece uma pequena ação (no caso adotar um lindo gatinho...) pode gerar tantas consequencias inesperadas.... e inclusive mudar sua vida para melhor!

Como eu disse lá no começo, o livro não é exatamente sobre o gato, mas sim sobre quantas coisas bacanas o fato de você adotar um gatinho pode gerar para você. Quem tem gatos sabe quanta felicidade eles são capazes de nos trazer, e foi isso que Mishima fez com Samuel.

Adorei o livro, gateiro que se preze tem que ler e garanto que vai se identificar, assim como eu me identifiquei, afinal, quem duvida que um gatinho pode trazer felicidade para alguém?? =)

Espero que vocês tenham gostado da dica, me contem tudinho nos comentários aí em baixo! Mês que vem tem mais! =)

Laura
http://gatosnabiblioteca.blogspot.com
twitter: @GatosBiblioteca





Há muito misticismo envolvendo os gatos. Fala-se que eles têm sete vidas, vêem os espíritos, ou absorvem a energia ruim da casa, mas nada é mais assustador do que uma consulta de um gato para aquele veterinário que atende/estuda/cria/respira/vive cães.

Há muito pouco tempo atrás o gato doméstico mal era considerado um animal de estimação. No mundo dominado por cães o gato era apenas um intruso, alimentado às vezes e levado ao veterinário nunca.

Em pouco tempo as casas diminuíram, as famílias diminuíram, o tempo diminuiu e o gato foi ganhando o seu espaço na residência das pessoas. Aumentando a criação de gatos houve também a necessidade de se criar comida para gatos. Junto à comida pensa-se em todos os apetrechos que vão enriquecer o ambiente dos felinos e suprir as necessidades daqueles que vivem em grandes e pequenos ambientes. Assim criou-se um cantinho especial no pet shop da esquina com artigos só para os gatos como brinquedos, arranhadores, caminhas, rações, ervas, gramas, entre outras coisas.

Quando antes atendia-se um ou dois gatos no mês e perdia-se as vacinas felinas vencendo nas geladeiras das clínica veterinárias, o número de atendimentos aos felinos dobrou, triplicou e, em muitos consultórios, superou o número de consultas em cães. E isso não aconteceu simplesmente porque pessoas passaram a criar mais gatos, na verdade a população felina não aumentou subtancialmente, mas sim os cuidados com ela.

Os gatos começaram a ser vistos com outros olhos por muitas pessoas e alguns conceitos caíram por terra. Falava-se que o gato não gostava do dono, só da casa. Que o gato era muito independente, não se envolvia, não era fiel como o cão. Fica complicado comparar pois são suas espécies diferentes, com comportamentos únicos e particulares mas se consideramos o grupo animal de estimação, essa comparação é inevitável.

Então o clínico veterinário que estava acostumado a tratar cães passou a ver que o seu ganha-pão também dependia de tratar gatos. Começou-se então a adaptar terapias, manejos e protocolos. Houve muito que estudar, afinal eram doenças particulares, medicamentos proibidos ou permitidos. A forma de manejo, higiene, contenção, administração de remédios, absolutamente tudo diferia dos cães. Muitos veterinários se adpataram a essa realidade, outros literalmente se converteram mas uma pequena parte, porém considerável, de clínicos de pequenos animais ainda trata o gato como o “pequeno cão”.

Eu a Dra Margie Scherk
Neste ano, o Congresso Paulista de Clínicos de Pequenos Animais, o X CONPAVEPA (6-8/10/2010 – São Paulo), contou com a presença de excelentes profissionais especializados na clínica de felinos. Aliás, o X CONPAVEPA foi dos felinos. Cerca de 28% das 105 palestras oferecidas no congresso foram específicas de gatos 3% delas foram específicas de cães. Eu confesso que nem trocava de sala e deixei de lado meus amores “diagnóstico por imagem” e “cardiologia” quando começavam as palestras da Dra. Margie Scherk. Sem contar as muitas novidades apresentadas na feira Pet South America, que aconteceu paralela ao congresso, e vêm facilitar a vida do clínico de gatos no manejo, administração de medicamentos e tratamentos das doenças.

Confesso que, como clínica, eu aprendi a gostar de tratar gatos depois que passei a criá-los. Hoje eu os coleciono, tal como coleciono tatuagens deles. Ao vê-las, os clientes me perguntam: - Você gosta mais de gatos do que de cachorros?
Eu respondo:
- Para tratar e criar eu gosto dos dois, mas para tatuagem? O gato se sai muito melhor.

Até mais!

Alice Albuquerque
diarioveterinaria.blogspot.com
twitter: @alicevet



Como sabem... Minha esposa é professora (FELIZ DIA DOS PROFESSORES AMOR!!!). Ela trouxe para eu ver um livro muito bacana de tiras de Patrick McDonnell.

"MUTTS - Os Vira-Latas" É publicado no Brasil pela Editora Devir e, neste ano, foi adotado pelo Ministério da Educação como um dos livros a se trabalhar com os alunos!

A linguagem dos quadrinhos (sou suspeito né... rs) é muito importante para o processo de ensino-aprendizagem, e tratando de animais, ainda rola a questão do respeito, natureza e coisas importantes que as crianças devem aprender!

MUTTS nos oferece uma literatura leve e nos traz a cada tira uma boa risada! Sem falar nos tão expressivos desenhos!



A TODOS OS EDUCADORES... UM FELIZ DIA DO PROFESSOR!!!

Grande abraço a todos!
Lauesg



13 de out. de 2010

Colunistas Tudo Gato

Aqui você conhecerá as colunas e colunistas do Tudo Gato! Tem profissional pra falar de TUDO por aqui!
Esta página será fixa na barra superior do TG.

Foco Felino Selvagem... Nesta coluna você conhecerá mais sobre Felinos Selvagens e o mundo em que vivem. As características de cada um e as interferências naturais ou do homem em seu habitat. Sem falar, é claro, nas lindas fotos da Bea, que nos prestigia com informações e imagens direto do Reino Unido!

Bea - Paulistana morando no Reino Unido, amante de todos os animais mas, exclusivamente por falta de espaço, restrita a um gato e um número variável de roedores (twisters e degus). Assessora contábil para sustentar os dependentes de quatro patas e fotógrafa nas horas vagas.

twitter: @Foco_felino

A coluna Dia de Veterinária é a melhor forma de se manter informado sobre comportamento, saúde e curiosidades sobre os gatos! A Dra. Alice Albuquerque falará de forma simples e objetiva assuntos relevantes sobre os bichanos.

Alice Albuquerque - Nasci em Brasília mas moro em Ilhéus/BA há 14 anos. Me formei em 2003/2 na Universidade Estadual de Santa Cruz - Ilhéus/BA.
Trabalho com clínica médica de cães e gatos com ênfase em: clínica médica, patologia clínica, anestesia, ultrassonografia, ecodopplercadiografia, oncologia. Mestrado em Ciência Animal, mesma universidade, na área de clínica de pequenos animais com o tema de uso de fitoterapia no tratamento de neoplasias
Tenho vários animais... Uma paulistinha, uma poodle, uma boxer, uma persa e quatro outros gatos vira-tudo (porque eles não viram lata lá em casa, risos).

Também poderá encontrá-la aqui: www.diarioveterinaria.blogspot.com
twitter: @alicevet

Nem tudo é perfeito, mas com amor e boa vontade todos podem fazer do mundo um lugar um pouquinho melhor! Inclusive para nossos amigos animais!

Na coluna Adotar e Amar, Carol e Allan falarão sobre adoção e cuidados que devemos ter com os animais.

Carol e Allan - Somos arquitetos, pai e mãe de dois cães e quatro gatos (Doni, Bommer, Frodo, Vald, Duquesa e Minie), fora uma galera que, de vez em quando, se hospeda aqui em casa antes de ser adotada. Mantemos o blog Miaaudote, que tenta ajudar focinhos carentes a encontrar bons lares. Não nos consideramos protetores, apenas "loucos por bichos".

Poderá conhecer mais o trabalho deles aqui: http://miaaudote.blogspot.com/

Geralmente quem gosta de uma boa leitura também é apaixonado por gatos! Cremos que é pura afinidade de gostos. Gostamos de um lugar confortável e papel... Eles também (risos)!

A coluna Gato do Livro é onde a advogada Laura nos falará das melhores literaturas onde encontramos gato no meio!

Laura - Advogada, blogueira, apaixonada por animais, principalmente por gatos e mãe de três adoráveis felinos.
Minha segunda paixão é a leitura, devoro no mínimo um livro por semana e adoro quando posso unir minhas duas paixões: ler livros com histórias de gatos, e são estes que eu vou mostrar mensalmente aqui para vocês.

Ela escreve sobre outras coisas aqui também: http://gatosnabiblioteca.blogspot.com
twitter: @GatosBiblioteca



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...