Existe uma Arte que está sendo descoberta mais efetivamente na última década : a Tatuagem. De origem tribal entre 4.000 e 2.000 a.C., surgiu quando nativos de vários continentes do planeta marcavam seus corpos por razões variadas, e depois, se espalhou para os 5 Oceanos carimbada nos marujos ingleses desbravadores de terras distantes. Fazer uma “tattow” [original em taitiano] é mesmo uma aventura que lembra os filmes de piratas, marinheiros e expedições de velhos cruzeiros incrustados de cracas.



Vencido o trava-língua, podemos lembrar que esta expressão artística que implanta pigmento a 2 milímetros abaixo da superfície da pele já foi muito mal criticada, e seus adoradores na maioria foram vítimas de preconceito. Basta assistir a 1 episódio apenas das séries americanas Miami Ink ou LA Ink para perceber que as máquinas, tintas, técnicas e profissionais do ramo só  aprimoraram com o passar dos tempos – aposto meu couro que quem tiver algum resquício de má impressão pela arte-de-aplicar-desenhos-na -pele vai perdê-lo em minutos! Será mais rápido que decifrar um trava-línguas.

Os GATOS é que não iam ficar fora dessa! Dentro do estilo antigo de tatuagem chamado oldschool [velha escola] - popularizado pelo marinheiro-saxofonista-radialista-escritor convertido a tatuador, Sailor Jerry [1911-1973], o tema ‘grandes felinos’ foi [e ainda é] muito rabiscado. Panteras e tigres pulavam de braços, pernas e peitoral.



O responsável pela dermo-pigmentação chegar ao Brasil, no Porto de Santos, foi um dinamarquês mais conhecido como Lucky Tattoo que ali abriu o primeiro estúdio do país.


Já é possível, além de reproduzirem todo tipo de grafismos, artistas tatuarem retratos realistas perfeitos, confundidos com fotos reais.

Gateiros eternizam hoje seus amados felídeos no corpo, até que a morte os separem.  Basta levar uma boa foto do seu bigodudo até um tatuador de qualidade, especialista no estilo Realista, que terás seu bichano perto de você 25 horas por dia. Michelangelo diria: “Mia!”


Trinity Carolina
@CatSouvenir