Por Cassia Rabelo Cardoso dos Santos, adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão


Esta é uma questão que aflige aqueles que convivem com gatos e que pretendem viajar nas festas de fim de ano, mas ficam em dúvida sobre se devem, ou não, levar seu bichano junto.




Gatos não são como os cães, que se adaptam mais rapidamente a ambientes diferentes, especialmente se neles eles puderem brincar, cheirar e se divertir com outras pessoas e cães. Os gatos se sentem inseguros, a princípio, em locais desconhecidos, repletos de sons e cheiros diferentes, pois faz parte do comportamento deles conhecer e poder controlar totalmente o ambiente onde estão para, somente então, poderem relaxar e ficar à vontade. 


Assim, se possível, a melhor opção nas viagens da família seria deixar o gatinho em casa, no local onde ele já está totalmente familiarizado e habituado, desde que com os devidos cuidados para garantir o seu bem-estar.
Antes de qualquer coisa, é importante verificar como está a saúde do gato, principalmente se a viagem for longa. Para tanto, vale a pena fazer um checkup com o veterinário de confiança e ter certeza de que não há necessidade de nenhum tratamento antes das férias.

Mas, e quanto a ficar sozinho? Gatos, apesar de também desenvolverem fortes vínculos afetivos com os membros da família (quem tem gato, sabe!), são animais mais independentes do que os cães. Eles conseguem se adaptar melhor à casa vazia, sem que tal fato os deixe muito estressados.

Isso porque os felinos são caçadores solitários, que lutam pela sobrevivência individualmente, sem a necessidade da presença de um grupo para viverem bem. Por isso, a perspectiva de estar sozinho no ambiente não causa a eles grandes sobressaltos.   


Além das pessoas da família ou amigos, atualmente há excelentes profissionais denominados “cat sitters” (ou babá de gatos), que prestam serviços de cuidados a gatos na residência, durante a ausência dos tutores. O ideal é procurar indicação desse profissional, para averiguar suas credenciais, reputação e eficiência, além do conhecimento que tem com o manejo de felinos domésticos. 

Vale também solicitar que o profissional conheça os gatos antes do início dos serviços, para que os bichanos não estranhem totalmente uma pessoa nova dentro de seu território. 

Quem quer que seja a pessoas escolhida para cuidar do bichano, em cada visita, ela deve trocar toda a água e comida (lavando os potes previamente) e limpar as caixas de areia. O período máximo que se recomenda que sejam feitas essas visitas é dia sim, dia não, para garantir que tudo esteja bem com o gato e seus recursos essenciais, além de manter o ambiente limpo. 



Instrua a pessoa que cuidará do bichano a deixar bastante enriquecimento ambiental para ele, ou seja, atividades para ele desfrutar enquanto estiver sozinho.  Aqui, lembre de dispensadores de alimentos, brinquedinhos específicos para gatos, catnip nos arranhadores. Mas, deve-se ter cuidado para não deixar objetos lineares (fios, cordinhas etc.), para não haver risco de o gato se enrolar. 




Para bichanos sociáveis e já acostumados com a pessoa que cuidará deles, brincar, fazer carinho e jogar bolinha também é muito importante e apreciado pelos peludos. Assim, com todos esses cuidados, fica garantido que as férias serão bem desfrutadas por todos: bichano e família!

E para terminar, seu gato te ajuda a arrumar a mala também?






Criada por Alexandre Rossi, a Cão Cidadão atua há mais de 15 anos com adestramento e comportamento animal. Oferece adestramento em domicílio, consultas comportamentais, além de uma agenda mensal de cursos e palestras. Tudo isso com muito amor e respeito. Para saber mais sobre a Cão Cidadão, entre em contato com a Central de Atendimento, pelos telefones (11) 3571-8138 (São Paulo) ou 4003-1410 (demais localidades). Acesse o nosso site: www.caocidadao.com.br.



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